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Líder comunitário e motorista de aplicativo são assassinados a tiros em Teresina

Foto de Reprodução

O líder comunitário Márcio Leonel Mendes, 35, e o motorista de aplicativo Jeferson Nogueira Lacerda, 27, foram assassinados a tiros na noite da última quinta-feira (22) no Parque Afonso Gil, zona sul de Teresina. Márcio Leonel, mais conhecido como Léo, era presidente da associação de moradores daquele bairro.

Leonel e Jeferson estavam sentados na frente de uma residência junto de algumas mulheres quando um carro de cor prata se aproximou, de onde saiu um homem anunciando assalto e acabou efetuando os disparos. O primeiro atingido foi o líder comunitário Léo, que morreu instantaneamente. Jeferson ainda conseguiu correr, mas acabou sendo alvejado.

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Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e isolou a cena do crime. De acordo com o cabo Ossano, que atendeu a ocorrência, as vítimas tentaram reagir ao assalto, e uma delas chegou a dizer que conhecia o criminoso. "Esses dois jovens estavam na calçada, quando chegou um carro com os indivíduos para efetuar o assalto de celular. Segundo populares, eles reagiram, não quiseram entregar o celular e houve os disparos, um tentou correr e foi executado. Um deles disse que conhecia o assaltante", afirmou.

O tio de Jeferson, o senhor Valdemiro Lacerda relatou que ajudou a criar e educar o sobrinho, e ressaltou que ele era um jovem trabalhador. “Praticamente criei ele, ele começou a trabalhar muito cedo, era uma pessoa muito boa, veio garoto para Teresina, com 14 anos, ia fazer 28 anos. Ele e a mãe cuidavam do avô, que era cadeirante, ele não saía de casa pra nada, até que o avô faleceu. O Jeferson foi trabalhar na Schincariol [antiga fábrica de cerveja] e atualmente estava trabalhando como motorista de Uber”, declarou.

A irmã de Márcio Leonel, a dona Márcia Maria, afirmou que a região está muito violenta e temia pela vida do líder comunitário. “Ele era uma pessoa alegre, brincalhão, para ele não tinha tempo ruim. Eu conversava com ele e dizia ‘Leo, tem cuidado, ele só sorria’. Ele trabalhava em uma creche no Dirceu como agente de portaria e era presidente da associação”, disse.

O corpo das vítimas foi removido por uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) e o caso passará a ser investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Por GP1

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