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No Portinho a natureza deteriora uma obra do arquiteto Gerson Castelo Branco

 


Esta obra majestosa, fruto da imaginação do arquiteto Gerson Castelo Branco, localizada na Lagoa do Portinho, é uma das coisas boas que ali já existiram para receber as pessoas nos finais de semana. Hoje é um local abandonado, que se deteriora sob olhares e desafia a incompetência dos que fazem o turismo do Governo do Estado, que preferem usar a Secretaria Estadual de Turismo para construírem calçamentos em cidades do interior, em períodos de eleições.

Trata-se de uma das tantas "Paraqueiras" do Gerson Castelo Branco, um arquiteto autodidata do Piauí. Sua arquitetura é composta por um conjunto de referências e experiências vividas que ele sintetiza como "uma expressão de liberdade", a Paraqueira.

Em outra definição: O apelido de Paraca - algo como "um cara de bem com a vida" - que o arquiteto Gerson Castelo Branco tinha na adolescência é a origem do nome Paraqueira. Paraqueira são as construções que esse arquiteto autodidata inventou - unindo materiais sustentáveis, grandes aberturas e um quê de chalé.

Esta Paraqueira do Portinho foi inaugurada na gestão do ex-governador Guilherme Melo, que governou o Piauí entre 94 e 95, quando Freitas Neto saiu do governo para disputar o Senado e ele, como vice-governador, assume. O prefeito era José Hamilton, em seu primeiro mandato, quando ganhou a eleição, indicado pelo atual prefeito Mão Santa. E governou de 1993 a 1996.

Nem mesmo o ressurgimento da Lagoa do Portinho como ponto turístico "acorda" essas antas do governo do Estado, para que restaurem o espaço e façam funcionar. Rigorosamente a política de turismo do governo do Piauí e aquilo que o gato enterra é a mesma coisa.

Por Bernardo Silva

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