Alcântara (MA), um misto de beleza histórica e sofrimento
Para chegar a Alcântara é preciso pegar um Ferry Boat que sai do Centro Histórico de São Luís, por voltas das 7h30. A travessia até o continente dura em torno de 35 minutos e, dependendo do mar, é preciso ir preparado para os eventuais mal-estares de uma viagem realizada em alto mar.
Alcântara respira cultura e muita história em cada uma de suas edificações, algumas delas guardam em suas estruturas físicas o semblante da dor e do sofrimento dos antigos escravos, que vivam, ou sobreviviam, na região. Para quem é apaixonado pela Antropologia e pela fotografia, assim como eu, visitar Alcântara é uma expedição que não pode faltar no curriculum.
Toda a região ainda guarda resquícios dos quilombolas com suas aldeias, sua cultura e seus costumes. Visitar essas aldeias não é algo simples, sendo preciso falar com as pessoas certas para que o intruso seja bem recebido pela Comunidade indígena.
No século XVII, toda a região foi ocupada pelos franceses que foram depois expulsos pelos portugueses, à custa de muito sangue derramado, inclusive dos índios, que foram sendo dizimados desde a chegada dos colonizadores a Terras Brasilis.
Outro fator que merece destaque é o Centro de Lançamento de Alcântara, de onde são lançados os veículos lançadores de satélites.
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