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Batalhão de choque da PM cumpre reintegração de posse em Teresina

📷Foto: Renato Rodrigues (GP1)
 🏠Teresina 

O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Piauí, com apoio da Polícia Federal e do Corpo de Bombeiros, estão cumprindo desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10) reintegração de posse em um residencial na Santa Maria da Codipi, na zona norte de Teresina.

Durante o cumprimento dos mandados judiciais de reintegração de posse, os ocupantes dos imóveis relataram que houve disparos de bombas e sprays de pimenta por parte do batalhão de choque da PM. A Polícia Federal informou que está apenas fazendo a segurança dos oficiais da Justiça Federal.

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Em entrevista ao GP1, Socorro Veloso, da Federação das Entidades Comunitárias, afirmou que os imóveis foram ocupados na última sexta-feira (06) e nesta manhã os populares foram surpreendidos pelas equipes policiais com bombas dentro das residências.

“Aqui nós ocupamos sexta-feira, por volta de meia noite, chegamos já há cinco dias, e nosso desejo da ocupação trazendo as famílias é pra realizar sonhos, realizar uma moradia digna. Mas hoje nós fomos surpreendidos pela força militar e federal, também acompanhada pela SEMDUH. Hoje às 5h da manhã chegou a Polícia Militar, o BOPE, atirando e botando bombas dentro das casas, spray de pimenta. Aqui tem mulher grávida, criança, idoso e cadeirantes, sentindo realmente a represália. Hoje são 248 imóveis ocupados, essas famílias são da região daqui da Santa Maria e de toda Teresina”, disse.

O comandante do gerenciamento de crise da PM, coronel Avelar, afirmou que os ânimos ficaram acirrados mais cedo, mas ressaltou que a situação já está controlada e que todos estão tendo a oportunidade de falar a fim de resolver o impasse da ocupação.

“Nós estamos aqui em apoio ao oficial de Justiça Federal para essa reintegração de posse. A gente faz inicialmente essa negociação, isso é normal, é normal os ânimos se acirrarem, mas estamos tentando da melhor forma possível, colocando para eles que nós não temos lado, nós apenas estamos dando apoio ao oficial de Justiça, é uma ordem judicial e ordem judicial a gente cumpre, o importante é cumprir a lei. Está normal. A gente dá a oportunidade de todo mundo falar, todo mundo se expressar, porque afinal é conversando que a gente se entende. As negociações podem avançar, sempre progridem”, declarou.

Por Jeyson Moraes, Ronney Oliveira e Renato Rodrigues (GP1)

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