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Carlson Pessoa fala sobre a nova rotina da Câmara e a municipalização da Agespisa

Carlson Pessoa. Foto de Reprodução

Em entrevista no Programa “Em Evidência” da Rádio Liderança, o presidente da Câmara, vereador Carlson Pessoa (DEM), falou que por conta da pandemia do coronavírus, as sessões seguem de maneira Home Office e que a população pode acompanhar em tempo real os debates através das transmissões ao vivo pelas redes sociais. Carlson falou também sobre a possibilidade de os serviços de fornecimento de água ser municipalizado o mais rápido possível.

Confira os principais pontos da entrevista:

“Em janeiro já existia essa preocupação em relação às incertezas devido a pandemia. Convoquei a mesa diretora da Casa para discutirmos, pois ninguém faz gestão sozinho. Costumo fazer gestão compartilhada e na minha vida essa maneira de trabalhar tem dado certo. Em fevereiro nos adequamos para fazer as sessões de forma Home Office e esta foi uma novidade aqui para o parlamento parnaibano. Na legislatura passada fazíamos de improviso por meio de um grupo no Whatsapp, pois era tudo muito novo pra todos nós. Hoje estamos fazendo Home Office e colocando nas redes sociais em tempo real com a participação dos munícipes e internautas que acompanham e interagem com as sessões da Câmara”, falou o presidente.

Carlson também foi questionado sobre a falta de médicos, remédios e se a Câmara tem fiscalizado a rotina nos postos de saúde. “Não temos mais esse problema no governo atual. O que pode acontecer é que às vezes o médico entra de férias ou licença maternidade, mas hoje todos os postos de saúde tem médico com a exceção desses casos que relatei. O prefeito Mão Santa fez o maior e mais sério concurso da história da prefeitura de Parnaíba na área da saúde”, frisou. 

O presidente do sindicato dos servidores municipais, Leandro Lopes participou do programa durante a entrevista e indagou o presidente da Câmara sobre a cobrança da convocação dos 56 aprovados no concurso público da saúde. 

“O governo municipal tem até junho para convocação e nós vereadores estamos atentos. Acreditamos que não irá demorar mais para convocar os aprovados devido a necessidade. A prefeitura não pode contratar um técnico de enfermagem ou enfermeiro enquanto não convocar todos os aprovados. Eu tenho recebido essa demanda e tenho cobrado, mas a prefeitura está dentro da legalidade. O vereador fiscaliza e denuncia quando está dentro da ilegalidade, mas estamos atentos”, informou.

O jornalista Naã Furtado disse que alguns vereadores do município de Parnaíba fizeram requisições para determinadas categorias profissionais que não estão no plano nacional de vacinação e não são consideradas prioridades neste momento para que sejam contempladas com a vacina. O jornalista quis saber do presidente como essas requisições podem ser possíveis tendo em vista um calendário que tem outras categorias que são consideradas mais importantes.

"Com relação ao calendário, está sendo feito da maneira mais correta com algumas exceções e nós tivemos colegas vereadores que pediram algumas prioridades para algumas categorias. Eu mesmo pedi na última sessão vacinação para educadores físicos e agora fiz outra diretamente para o ministro da Saúde, pois esta seleção não é de responsabilidade do prefeito ou da secretária municipal de saúde ou secretário estadual de Saúde. O cronograma está sendo todo desenhado pelo Ministério da Saúde. Eu fiz um para ministro porque acho um equívoco do governo Bolsonaro. Sou patriota e sou Bolsonaro, mas não posso deixar de dizer que houve falha. o governo erra em não priorizar a categoria dos professores que estão em sala de aula”, relatou Carlson Pessoa.

A jornalista Cristiane Albuquerque perguntou sobre as propostas da Câmara para tentar solucionar tantas reclamações contra os serviços prestados pelas distribuidoras de água e energia em Parnaíba.

“Eu tenho a fórmula, mas infelizmente a Câmara Municipal não aprovou. A saída é municipalizar os serviços da Agespisa, pois assim resolvemos o problema de abastecimento de água na cidade de Parnaíba. A gestão Mão Santa tem condições de gerenciar. A prefeitura recuperou um estrago de mais de uma década em quatro anos e mostrou que tem competência. A Agespisa tem um faturamento de 4 milhões só aqui em Parnaíba todo mês e não investe nem 100 mil reais. E com relação a Equatorial, irei propor uma audiência pública na Câmara para discutir um melhor relacionamento da distribuidora com o consumidor. Mas apesar de todas as reclamações reconheço que houve melhora no serviço”, disse o presidente da Câmara.

O jornalista Tiago Mendes perguntou ao presidente como tem sido o diálogo e quais medidas foram tomadas para manter em harmonia o parlamento. “Estamos trabalhando muito cordialmente e de forma harmônica. Em alguns casos mais específicos o vereador assegura que são questões mal resolvidas que ocorreram durante a campanha de 2020”.

Por fim, o presidente da Câmara Municipal falou sobre o andamento e funcionamento das comissões permanentes do Poder Legislativo.

“As comissões já foram formadas. Ressaltado que todas são importantes, mas como presidente, ressalto que a principal delas é a “Comissão de Legislação, Justiça e Redação” que eu mantive como presidente o vereador Daniel Jackson (SDD), secretário Irmão Marquinho (DEM) e ingressou agora o vereador David Soares (PP) que tem muito conhecimento no direito, além de ser da turma nova. Vamos precisar muito dele para atualização do Regimento Interno. E falando em Comissão, já criamos uma nova pasta que tem como presidente André Neves (Republicanos) que está à frente na atualização do Regimento da Casa que foi uma promessa minha. Logo em seguida vamos trabalhar no Código de Postura do Município”.

Finalizando a sabatina, o jornalista Samuel Aguiar quis saber se o presidente tem pretensões em disputar a Prefeitura de Parnaíba. “Qualquer um de nós tem interesse e vontade de ser prefeito da sua cidade. No entanto, a política me ensinou muitas coisas e dentre elas, é saber dar tempo ao tempo e aguardar os acontecimentos. Você não é candidato a prefeito de si mesmo. Primeiro você tem que consultar a família, segundo consultar as lideranças, terceiro sentir da comunidade o apoio necessário e por fim, ter a aceitação unânime do seu grupo político. Milito na política há 30 anos e nunca mudei de lado, pois minhas bandeiras são firmes. Se lá na frente meu grupo quiser meu nome e depois de consultar os quatro pontos mencionados acima eu estarei à disposição do grupo como candidato a prefeito, vice-prefeito ou qualquer outro cargo que eles queiram”, finalizou.

Fonte: Blog do Pessoa

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