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Arimatéia Azevedo é indiciado por crime de extorsão pela 3ª vez

📸Foto: Marcelo Cardosos (GP1)
🏠Teresina

O jornalista e proprietário do Portal AZ, José de Arimatéia Azevedo, foi indiciado pela Polícia Civil do Piauí, pela terceira vez, por crime de extorsão, na última sexta-feira (15).

O GP1 apurou que dessa vez, constou como vítima no inquérito o empresário Jadyel Silva Alencar, dono da Dimensão Distribuidora de Medicamentos, com forte atuação no estado do Piauí.

Arimatéia Azevedo está preso na Penitenciária Regional Irmão Guido desde o dia 07 de outubro. No dia 12, o Ministério Público do Piauí, por meio da promotora Gianny Vieira de Carvalho, opinou pela concessão de prisão domiciliar ao jornalista, em apreciação ao pedido de revogação de prisão expedido pela defesa.

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Recente prisão

No último dia 07 de outubro deste ano, o jornalista Arimatéia Azevedo foi preso novamente pela Polícia Civil do Piauí em casa, no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos.

Além do jornalista, o advogado e ouvidor geral do município de São Raimundo Nonato, Rony Samuel de Negreiros Nunes também foi preso. A prisão dele foi feita pela Polícia Rodoviária Federal na cidade de Floriano, durante uma abordagem na BR 230, em cumprimento a mandado de prisão temporária. Ele foi candidato a vereador nas eleições de 2020 e ficou como suplente.

Dessa vez, a Polícia Civil apontou a prática do crime de extorsão contra outro empresário, também do ramo de medicamentos.

Preso em 2020

O jornalista Arimatéia Azevedo já havia sido preso em junho do ano passado pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), durante cumprimento de um mandado de prisão preventiva por crime de extorsão qualificada, expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos.

De acordo com a ação que resultou na prisão do ano passado, o jornalista é acusado de ter extorquindo um médico da Capital, publicando notícias contra o profissional, que depois de várias tentativas acabou cedendo e realizou o pagamento de R$ 20 mil em dinheiro a um homem de confiança de Arimatéia Azevedo, identificado como Francisco de Assis Barreto, professor da UESPI, que também acabou sendo preso por força de um mandado de prisão preventiva.

Arimatéia foi solto em novembro do ano passado depois de ter a prisão revogada pela 6ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Esse processo ainda está tramitando na 8ª Vara Criminal de Teresina.

Por Brunno Suênio (GP1)

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