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Menino morto pela mãe em Imbé era obrigado a escrever frases ofensivas

📷Foto de Reprodução
 🏠Rio Grande do Sul

Uma mulher de 26 anos, identificada como Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, foi presa em flagrante na semana passada suspeita de matar o filho de 7 anos e jogar o corpo em um rio na cidade de Imbé, no Rio Grande do Sul. Segundo a polícia do município, Miguel dos Santos sofria torturas físicas e psicológicas.

Após o crime, a Polícia Civil começou a investigar o fato e na noite desta terça-feira (4), os policiais encontraram um caderno com frases ofensivas escritas pela criança.

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Ainda de acordo com a polícia do Estado, Miguel era obrigado a copiar frases como “eu sou idiota”, “não mereço a mamãe que eu tenho”, “eu sou ladrão”, “eu sou ruim” e “eu sou um filho horrível”. As frases eram escritas por Yasmin Vaz e o menino de 7 anos era obrigado a copiar tudo que havia sido anotado pela mãe.

Além do caderno, uma corrente também foi localizada em um dos apartamentos que a criança morou com a mãe. A polícia acredita que o objeto era utilizado para manter a criança presa.


Crime

Conforme relatos repassados às autoridades policiais, Yasmin dopou a criança usando medicamentos, conseguiu colocar o corpo de Miguel dentro de uma mala e jogou no Rio Tramandaí há cerca de uma semana.

No dia 29 de julho, ela chegou a ir na Delegacia de Polícia Civil de Tramandaí para comunicar que o filho estava desaparecido há dois dias. Ele relatou aos policiais que só procurou a polícia após 48 horas do desaparecimento pois havia pesquisado no Google e viu que só podia registrar um boletim após 48 horas.

Durante o tempo que Yasmin passou na delegacia, a polícia percebeu que ela apresentava contradições. Após o registro do boletim, foram feitas as primeiras buscas na casa da mãe da criança e a mala, que teria sido usada para transportar Miguel até o rio, foi encontrada.

Prisão

Yasmim Vaz foi presa no dia 29 de julho e no dia 30 sua prisão foi convertida em preventiva. Ela confessou o crime e foi autuada em flagrante por homicídio qualificado, com agravante por ocultação de cadáver.

Por Victória Xavier (GP1)

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