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Farra dos combustíveis: promotor vai investigar prefeito de Piracuruca

📷Foto de Reprodução

O promotor Maurício Gomes de Souza, da Promotoria de Justiça de Piracuruca, vai abrir procedimento para investigar o prefeito de Piracuruca, Assis Mãozinha (PSD), após reportagem publicada intitulada, “Prefeito Assis Mãozinha vai gastar R$ 2,6 milhões com combustíveis”.

O prefeito contratou duas empresas por meio de pregão eletrônico para o fornecimento parcelado de combustíveis. Foram oito contratos, que juntos somam mais de R$ 2,6 milhões.

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Foram assinados quatro contratos com a empresa Posto N. S. do Carmo & CIA. LTDA, que totalizam R$ 1.801.608,00 (um milhão, oitocentos e um mil e seiscentos e oito reais), e mais quatro com a empresa Edna Ramos de Carvalho Melo – ME (com o nome fantasia Posto Dois Irmãos), que somam R$ 864.600,00 (oitocentos e sessenta e quatro mil e seiscentos reais).

Isso significa que o prefeito vai desembolsar o total de R$ 2.666.208,00 (dois milhões, seiscentos e sessenta e seis mil e duzentos e oito reais) para pagar as já citadas empresas. Os contratos foram assinados no dia 16 de fevereiro e publicados no Diário Oficial dos Municípios no dia 15 de março, com vigência até 31 de dezembro deste ano.

Segundo o promotor Maurício Gomes de Souza, a Promotoria de Justiça de Piracuruca já tem conhecimento sobre a contratação feita pelo prefeito Assis Mãozinha e por isso vai abrir um procedimento para apurar se há irregularidade na contratação das empresas para o fornecimento de combustíveis.

Outro lado

O prefeito Assis Mãozinha disse que o valor contratado é apenas uma estimativa. "A gente faz uma estimativa de gastos, licitação é assim. Toda licitação tem a validade de um ano. Eu licitei com a expectativa de gastar isso, mas não quer dizer que eu vou gastar tudo isso não. É um direito do promotor fazer esse tipo de coisa e nós estamos aqui para nos defender. Nós não podemos é gastar mais do que a gente licitou, estamos dentro da estimativa. Minha consciência está tranquila, estou tranquilo quanto a legalidade do processo licitatório", ressaltou

Por GP1

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